quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Cores d’alma

As vezes fico traçando um paralelo entre o ontém e o hoje,querendo talvez escolher em qual momento etive ao lado da felicidade.Cada momento teve seus prós e contras,mas no ontém eu tinha uma magia na alma que hoje não consigo encontrar.Ao reconhecer isto escrevi o poema abaixo,espero que gostem.



Cores d’alma


Quando criança,sem menos ao certo saber o que era alma
Sempre a imaginei sê-la de várias cores
Sê-la azul da cor do céu,amarelo sol,vermelho fogo
Um arco-íris numa nuvem eu imaginava ser a alma
Já na juventude jurei vê-la por certas vezes...
No primeiro beijo,no encontro comigo mesmo,nas músicas que ouvia
E ela ainda era cheia de cores
Hoje sei que alma existe sim
Mas já não consigo vê-la nem colorida, nem preto e branco
Hoje descobri que alma não tem cor
Alma tem dor
Dor de sonhar,dor de perder,dor de lembrar
Enfim..minha alma não tem mais aquelas cores
Somente dores
Dores de um passado bom
Dores de presente atribulado e de um futuro incerto
Dores de existir

2 comentários:

  1. Mano, o tempo vai passando e as dores vão aumentando, cabe a gente colori-las e vamo que vamo!!!!!!

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